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Dezembro Laranja - Câncer de Pele

A pele, com sua estrutura complexa, pode produzir uma ampla variedade de tumores, benignos e malignos.

Esses tumores podem ser derivados da epiderme, dos anexos epidérmicos, dos melanócitos, do derma e do tecido linfoide e são divididos de acordo com esta origem.

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) o câncer de pele é responsável por cerca de 25% dos tumores malignos no Brasil. O tipo mais comum entre os brasileiros é o não melanoma, sendo também o tipo com maior índice de cura.

As pessoas com mais chance de desenvolver o tipo não melanoma geralmente são as mesmas que apresentam mais chances de desenvolver o tipo mais agressivo da doença, o melanoma cutâneo. Indivíduos de pele branca e sensível, com menor proteção de melanina, estão mais expostos aos danos causados pela radiação ultravioleta do sol, fator de risco para ambos os tipos da doença.

O tipo mais comum de câncer de pele não melanoma é o carcinoma basocelular, com origem nas células da epiderme e responsável por 70% dos diagnósticos. É o tumor menos agressivo e está associado à exposição solar. A presença de lesões de pele avermelhadas, brilhantes ou ulceradas e feridas que não cicatrizam em áreas expostas ao sol são sinais de alerta.

 Carcinoma basocelular – aspecto macroscópico

 Carcinoma basocelular – aspecto microscópico

O segundo tipo mais comum de câncer de pele não melanoma é o carcinoma epidermóide. Com origem nas células da epiderme e também associado à exposição ao sol ao longo da vida, pode surgir também em áreas de inflamação e queimadura prévia. Mais agressivo do que o primeiro, possui crescimento mais rápido e maior capacidade de originar metástases. Comumente apresenta-se na pele como lesões ulceradas, sangrantes, descamativas ou crostosas, em áreas expostas ao sol.

 Carcinoma epidermóide – aspecto macroscópico

 Carcinoma epidermóide – aspecto microscópico

A forma mais agressiva de câncer de pele tem origem nos melanócitos, também ocorre pelo dano celular causado pela radiação ultravioleta do sol e corresponde a apenas 4% dos cânceres de pele. Os sinais de alerta são “pintas” com critérios do ABCDE – assimetria, bordos irregulares, várias cores, diâmetro maior do que 6mm e elevação ou crescimento. (Clique aqui para conferir a matéria sobre melanoma na íntegra).

 Melanoma – aspecto macroscópico

 Melanoma – aspecto microscópico

Para prevenir o câncer de pele, é preciso evitar a exposição solar desprotegida e adotar hábitos como:

Texto escrito pela Dra. Cristina Dornelles (CRM 25589), médica patologista do Grupo Diagnose.

 

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