Leucemia é uma neoplasia maligna que começa geralmente na medula óssea, onde as células sanguíneas são produzidas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano, em média, 10.070 pessoas são afetadas no Brasil. Sendo 4.530 mulheres e 5.540 homens.

A leucemia divide-se entre mielóide e linfoide. A linfoide afeta os linfoblastos e linfócitos. Os linfoblastos são as células precursoras dos linfócitos, que, por sua vez, atuam na defesa do organismo contra agressores. A mieloide afeta as células da medula óssea que são as responsáveis por produzir os elementos do sangue, como hemácias, mieloblastos e plaquetas. 

Existe, ainda, uma classificação de acordo com a velocidade de reprodução dessas células. Quando a divisão é rápida, é conhecida como leucemia aguda. Quando a divisão é lenta, é conhecida como leucemia crônica. A leucemia crônica se desenvolve lentamente e as células envolvidas são parecidas com as células normais, permitindo que os pacientes, mesmo doentes, consigam manter algumas funções normais do organismo. Ë o tipo mais comum em idosos.

A leucemia aguda, por sua vez, possui progressão rápida e afeta as células jovens que ainda não foram completamente formadas, comprometendo as suas funções e a capacidade de defesa do organismo. É mais comum em crianças e adultos jovens.

Desconhece-se uma causa exata da leucemia. Acredita-se que os diferentes tipos de leucemia têm diferentes causas e que estão envolvidos tanto fatores hereditários quanto ambientais. Entre os fatores de risco estão o tabagismo, radiação ionizante, alguns produtos químicos (como o benzeno), antecedentes de quimioterapia, antecedentes familiares de leucemia e síndrome de Down.

Os sinais e sintomas mais comuns são: febre, sudorese noturna, perda de peso, cansaço, anemia, sangramentos, hematomas, linfonodomegalia, esplenomegalia (aumento do tamanho do baco) e dor óssea.

O tratamento varia em cada caso, sendo possível o uso de quimioterapia, radioterapia, esplenectomia, imunoterapia e transplantes de medula e de células tronco.

Texto escrito pela médica patologista do Grupo Diagnose, Suzana Elisabete Lamonatto – CRM 35846.

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Atenção: A informação existente neste conteúdo pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.