Biologia Molecular – A identificação genética é a nossa especialidade
A Biologia Molecular é uma área da Biologia que investiga a vida em escalas moleculares, ligando intimamente a bioquímica e a genética. Estuda o material genético dos organismos, como vírus, bactérias, plantas, animais e, claro, a espécie humana. Os ácidos nucleicos (DNA e/ou RNA) são estudados por técnicas que amplificam este material em escala geométrica, sendo a PCR (Polymerase Chain Reaction – Reação em Cadeia da Polimerase), a mais usada. Esta pode estar aliada a outras técnicas, como o Sequenciamento, MLPA, PCR em tempo real, NESTED PCR, RFLP e muitas outras.
Na detecção de agentes infecciosos, atua investigando a presença do DNA ou do RNA de patógenos, como por exemplo, HPV, HIV, HCV, HBV, Citomegalovírus, Chlamydia, Ureaplasma, dentre uma lista infindável, de forma muito rápida, sensível e absolutamente específica.
Outra aplicação da Biologia Molecular é na investigação de doenças genéticas. Estas podem já estar presentes ao nascimento de uma criança e buscamos, com isso, fazer o diagnóstico molecular preciso da patologia, podendo prevenir o nascimento de outra criança afetada com a mesma doença na família. Há outra categoria de doenças herdas cujos sintomas somente irão aparecer ao longo da vida dos pacientes (doenças genéticas de início tardio), como por exemplo, Trombofilias Hereditárias (mutações em Fator V de Leiden, Protrombina e MTHFR – Tetraiodofolato Redutase), Hemocromatose Hereditária (acúmulo de ferro nos tecidos ao longo da vida) e o Câncer Hereditário. Nestas e em inúmeras outras patologias, a atuação é na investigação precoce, antes dos sintomas aparecerem, para que sejam tomadas medidas terapêuticas preventivas, a fim de evitar o desenvolvimento dos sintomas ou que a doença desenvolva de forma mais moderada.
Modernamente, a Biologia Molecular vem sendo aplicada na investigação das alterações genéticas de um tumor já existente – a ONCOGENÉTICA. Neste caso analisamos a assinatura genética dos tumores, para um tratamento absolutamente individualizado nestes pacientes.
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